Nem sempre quando encontramos a expressão o anjo do Senhor, está claro que se refere à Pessoa do Senhor Jesus, pois há ocasiões que um mero anjo é identificado com Deus. Nesses contextos, o propósito é mostrar que o anjo está agindo e falando como representante de Deus. Mas, algumas vezes, o anjo indica a presença imediata de Deus (Êx 23.20-23; 32.34; 33.14,15; Is 63.9). Nesses textos Deus está prometendo andar e orientar o povo de Israel. O anjo mencionado em Êx 32.24 é chamado em Êx 33.14-15 de a minha presença, essa expressão poderia ser traduzida literalmente por a minha face. Em Is 63.9, o anjo da sua presença, no hebraico, significa não somente o anjo que se conserva na presença de Deus, mas também naquele em quem Deus é visto.
Theophania, é uma palavra composta pelos vocábulos gregos Theós (Deus), e phainein, (aparecer), significando uma manifestação visível de Deus. Tais teofanias são atribuídas a Segunda Pessoa da Trindade, Jesus Cristo. Elas não têm o objetivo de demonstrar a forma do Senhor, mas visa apenas dar uma mensagem, ao passo que a forma visível atrai meramente e fixa a atenção. O livro de Apocalipse dá uma notável visão de Jesus Cristo ressurrecto e glorificado (1.12-20).
Autor : Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.
21 dezembro 2010
A filha de Jefté foi realmente sacrificada?
Juízes 11:30-40
Um tema delicado: Jefté ofereceu realmente sua filha em holocausto? Há duas correntes de pensamento a respeito deste assunto: a primeira, defende que houve o sacrifício da vida da jovem, mas que o voto que gerou esse fato foi impensado e que Deus, apesar de dar a vitória a Jefté, não aceitou o sacrifício (que assemelhava-se ao usado no culto pagão). A segunda defende que esse sacrifício deve ser compreendido à luz do conceito posteriormente desenvolvido pelo apóstolo Paulo – de que todos devemos nos oferecer a Deus como sacrifício vivo (Rm 12.1). Vendo a passagem por este ângulo, é possível entender que Jefté tenha oferecido sua filha ao Senhor para serví-Lo em Sua casa pelo resto de sua vida, permanecendo virgem. Somente entenderemos a amplitude desse sacrifício considerando-o no contexto judaico daqueles dias. As várias linhagens e as famílias que delas faziam parte constituíam o centro da vida social. Jefté estaria destinando sua única filha para o serviço do Senhor com o voto de castidade perpétua, o que significaria o fim de sua própria linhagem dentre os filhos de Israel.
Um tema delicado: Jefté ofereceu realmente sua filha em holocausto? Há duas correntes de pensamento a respeito deste assunto: a primeira, defende que houve o sacrifício da vida da jovem, mas que o voto que gerou esse fato foi impensado e que Deus, apesar de dar a vitória a Jefté, não aceitou o sacrifício (que assemelhava-se ao usado no culto pagão). A segunda defende que esse sacrifício deve ser compreendido à luz do conceito posteriormente desenvolvido pelo apóstolo Paulo – de que todos devemos nos oferecer a Deus como sacrifício vivo (Rm 12.1). Vendo a passagem por este ângulo, é possível entender que Jefté tenha oferecido sua filha ao Senhor para serví-Lo em Sua casa pelo resto de sua vida, permanecendo virgem. Somente entenderemos a amplitude desse sacrifício considerando-o no contexto judaico daqueles dias. As várias linhagens e as famílias que delas faziam parte constituíam o centro da vida social. Jefté estaria destinando sua única filha para o serviço do Senhor com o voto de castidade perpétua, o que significaria o fim de sua própria linhagem dentre os filhos de Israel.
A Blasfêmia contra o Espírito Santo
Referência: MATEUS 12.22-37
BLASFÊMIA = injuriar, caluniar, vituperar, difamar, falar mal.
A Blasfêmia ao nome de Deus era pecado imperdoável no VT - Lv 24.10-16.
Por isso acharam que Jesus era réu de morte porque dizia que era Deus e isto para eles era blasfêmia (Mc 14.64). Compare Mc 2.7 e João 10.33.
A alma que pecava por ignorância - trazia oferenda pelo pecado - Nm 15.27.
Mas a pessoa que pecava deliberadamente era eliminada, cometia um pecado imperdoável - Nm 15.30.
Pecar contra um conhecimento claro da verdade é evidentemente uma blasfêmia contra o Espírito Santo, e por natureza, este pecado faz com que o perdão seja impossível, porque a única luz possível é deliberadamente apagada.
Aquele que cometeu este pecado nunca terá perdão. Toda a igreja pode orar por ele, mas ele nunca será salvo (I Jo 5.16). De fato, a igreja nem deveria orar por ele (I Jo 5.16). Segundo Jesus “é réu de juízo eterno” (Mc 3.29). Segundo Judas 4,12,13 “estão perdidos para sempre.” Segundo II Tm 3.8 “são réprobos quanto à fé.”
I. O QUE NÃO É O PECADO IMPERDOÁVEL?
1. Incredulidade final = Billy Graham em seu livro ESPÍRITO SANTO diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo é permanecer incrédulo até à morte. Contudo o contexto de Mateus 12 mostra que Jesus falava para os fariseus que não estavam na hora da morte - Mt 12.32; Mc 3.29; Lc 12.10. É verdade que quem morre na incredulidade está perdido, mas não é este o pecado chamado blasfêmia contra o Espírito Santo.
2. Rechaçar por um tempo a graça de Deus = Saulo de Tarso rechaçou (At 26.9; I Tm 1.13). Os irmãos de Jesus também rechaçaram (Mc 3.21; Jo 7.5). E eles foram salvos.
3. Negar a Cristo e a sua divindade = Pedro negou a Cristo. Paulo negava a divindade de Cristo.
4. Negar a divindade do Espírito Santo = Se assim fosse nenhum Testemunha de Jeová poderia se converter.
5. Entristecer o Espírito Santo = O crente não comete este pecado imperdoável, pois ele não pode perder a salvação. Davi entristeceu o Espírito Santo e era salvo.
II. O QUE É A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO?
Embora não seja cristão, este blasfemo é alguém com quem o Espírito Santo trata. Hb 6.4-6 o descreve de seis formas:
1. Iluminado = Esta metáfora descreve CONHECIMENTO. O que comete o pecado imperdoável é aquele que recebeu conhecimento da verdade Hb 10.26. Exemplos: l) Jesus havia realizado o grande milagre perto dos fariseus. A divindade de Cristo era tão notória que todos ficaram admirados (Mt 12.23). Esse conhecimento era a iluminação que receberam os fariseus que blasfemaram contra o Espírito Santo. Judas Iscariotes - tinha todo o conhecimento de Jesus e o renunciou.
2. Provaram o dom celestial = O dom aqui é a vida e a obra de Cristo. A vida de Cristo é celestial. As pessoas culpadas pelo pecado imperdoável haviam visto Jesus, estado com Jesus, conhecido a Jesus. Haviam visto Jesus operar maravilhas e haviam escutado seus ensinos. Este conhecimento fez mais grave o seu pecado.
3. Tornaram-se participantes do Espírito Santo = Isso não significa que eram moradas do Espírito Santo, de maneira que estivessem misticamente unidos a Cristo como estão os ramos à videira. O QUE É? Significa participação na obra e influência do Espírito Santo. O Espírito Santo atuou em formas milagrosas e proféticas inclusive por meio de não crentes. Os não regenerados Balaão, Saul e Judas são exemplos de homens em quem o Espírito Santo atuou. Jesus indicou que os não crentes participam do Espírito Santo neste sentido (Mt 7.22).
4. Provaram a boa Palavra de Deus = A pessoa que comete o pecado imperdoável tem provado a Boa Palavra de Deus. O vital neste caso é a palavra BOA. Essa pessoa vê que a Palavra é BOA. Exemplo: A) É como a semente que caiu no meio dos espinhos - logo a recebe com alegria Mc 4.16,17. B) Herodes - escutou com gosto a João Batista (Mc 6.20) e todavia rejeitou a mensagem de Cristo. Percebe que é bom, mas a rejeita.
5. Provaram os poderes do mundo vindouro = A palavra poderes se emprega em Hb 2.4 em relação com os milagres e certamente este é o significado aqui. É a pessoa que já viu os sinais de Jesus como os fariseus viram, mas não se deixaram mover.
6. Caíram = Apesar deste conhecimento e experiências tão claras, os blasfemos renunciaram a Cristo. Não com dúvida usual nem a incredulidade ordinária. Não contra a sua vontade como Paulo em Rm 7, nem com tristeza e choro como Pedro, senão voluntariamente - Hb 10.26, deliberadamente.
III. EXPOSIÇÃO DO TEXTO DE MATEUS 12.22-37
O contexto de Mc 3.20-30 deixa claro que a blasfêmia não é:
a) uma grave falha moral;
b) uma persistência no pecado;
c) um ato de ofender ou rejeitar a Jesus devido à ignorância ou rebelião.
MAS É: a rejeição deliberada e consciente da atividade de Deus pelo Espírito Santo e a atribuição desta atividade ao diabo.
Exemplo: Os fariseus viram o milagre e atribuíram a obra de Deus ao diabo. A pessoa não está na ignorância. Ela escolhe rejeitar a Deus e a chamar Deus de diabo. Não há nada mais que se possa fazer por tal pessoa - I Jo 5.16.
Este pecado fala do profundo perigo de atribuir as coisas boas de Deus a um ato de Satanás.
Este pecado é cometido quando uma pessoa reconhece a missão de Jesus pelo Espírito Santo, mas a desafia, a amaldiçoa e a resiste.
Os fariseus cometeram este pecado quando afirmaram contra todas as evidências que Cristo era um agente de Satanás. Era uma declaração perversa de que as obras de Cristo eram do diabo. Eles pecaram contra a luz na forma mais determinada. Amaram mais as trevas (Jo 3.19). Chamaram a luz de trevas (Is 5.20).
É impossível porque se alguém não pode reconhecer o bem quando o vê, não pode desejar o bem. Se alguém não reconhece que o mal é mal, não pode arredepender-se dele e abandoná-lo. E se não pode arrepender-se não pode ser perdoado, porque o arrependimento é a única condição necessária para o perdão.
Para responder a acusação dos fariseus, Jesus usa 5 argumentos:
1. A acusação é absurda - Mt 12.25,26 = Satanás estaria se opondo a Satanás? Satanás estaria destruindo a sua própria obra? Estaria ele sendo suicida? Estaria derrubado o seu próprio império? Nenhum reino, cidade ou família dividida se mantém.
2. A acusação é contraditória - Mt 12.27 = Os filhos dos fariseus, seus descendentes também exorcizavam - Mt 7.22. Então, se Satanás impulsiona Jesus para fazer a mesma obra, quem impulsiona seus filhos? Então seus filhos seriam seus juízes. EXEMPLO: a) Mt 21.23-27 - Batismo de João era do céu ou dos homens? B) Mt 22.15-22 - Daí a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.
3. A acusação obscurece a verdadeira situação - v. 28 = O reino de Satanás é vulnerável, porque seus mensageiros estão sendo expulsos da vidas dos homens. O Reino já chegou. Vai alargar suas fronteiras. Os cegos, os doentes, os possessos são libertos, a verdade é pregada. Em vez de opor-se ou combater o Reino os homens devem entrar nele - Mt 7.13,14; 11.28-30; Jo 7.38. Mateus 12.29 = Jesus está amarrando o diabo e libertando seus súditos. Pela vitória no deserto, expulsão dos demônios Jesus começou a amarrar Belzebu. Esse atamento foi mais reforçado pela sua vitória sobre Satanás na cruz - Cl 2.15 e na ressurreição, ascensão e coroação - Ap 12.5,9-12. Ele está fazendo isto não pelo poder de Belzebu, mas pelo poder do Espírito Santo. Nesta luta entre Cristo e Satanás é impossível a neutralidade (Mt 12.30) Isto porque só há dois impérios. O DE DEUS E O DE SATANÁS. Uma pessoa pertence a um ou a outro.
4. A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável - v. 31,32 = Todo pecado será perdoado Mc 3.28; I Jo 1.9. Porém as conseqüências dessa blasfêmia são trágicas. Não haverá perdão.
a) Hb 6.4-6 = É impossível que sejam outra vez renovados...
b) Mt 12.32 = Não lhes será perdoado nem neste século nem no vindouro.
c) Mc 3.29 = Não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.
d) Hb 10.26-31 = Resta expectativa horrível de juízo
e) II Tm 3.8; Judas 4,12,13
IV - POR QUE NÃO PODEM SER PERDOADOS?
1) Porque eles dizem que Jesus é ministro de Satanás
2) Porque eles dizem que a força de Jesus não é o Espírito Santo, mas o diabo
3) Porque eles pecam deliberadamente e progressivamente em vez de se arrependerem - Mt 9.11; 12.2; 12.14.
4) É imperdoável porque rejeitam o Espírito Santo e a Cristo dizendo que são instrumentos do diabo.
5. Esta acusação revela quem são - v. 33-37 = Árvore má. Fruto mau - v. 33. Raça de víboras - v. 34. Vão dar conta no dia do juízo - v. 35-36.
CONCLUSÃO
Devemos ter 2 cuidados:
1. Esse assunto não deve interpor-se no caminho das plenas implicações da graça de Deus em Cristo = O pecado imperdoável é uma apostasia total (Calvino). Toda pessoa que arrependida procura a Jesus encontra abrigo. AQUELE QUE VEM A MIM DE MANEIRA NENHUMA EU O LANÇAREI FORA.
2. Se uma pessoa está aflita com medo de ter cometido este pecado é porque não o cometeu = Essa blasfêmia é uma hostilidade declarada contra Deus depois da pessoa ter sido exposta ao conhecimento da verdade.
Rev. Hernandes Dias Lopes
BLASFÊMIA = injuriar, caluniar, vituperar, difamar, falar mal.
A Blasfêmia ao nome de Deus era pecado imperdoável no VT - Lv 24.10-16.
Por isso acharam que Jesus era réu de morte porque dizia que era Deus e isto para eles era blasfêmia (Mc 14.64). Compare Mc 2.7 e João 10.33.
A alma que pecava por ignorância - trazia oferenda pelo pecado - Nm 15.27.
Mas a pessoa que pecava deliberadamente era eliminada, cometia um pecado imperdoável - Nm 15.30.
Pecar contra um conhecimento claro da verdade é evidentemente uma blasfêmia contra o Espírito Santo, e por natureza, este pecado faz com que o perdão seja impossível, porque a única luz possível é deliberadamente apagada.
Aquele que cometeu este pecado nunca terá perdão. Toda a igreja pode orar por ele, mas ele nunca será salvo (I Jo 5.16). De fato, a igreja nem deveria orar por ele (I Jo 5.16). Segundo Jesus “é réu de juízo eterno” (Mc 3.29). Segundo Judas 4,12,13 “estão perdidos para sempre.” Segundo II Tm 3.8 “são réprobos quanto à fé.”
I. O QUE NÃO É O PECADO IMPERDOÁVEL?
1. Incredulidade final = Billy Graham em seu livro ESPÍRITO SANTO diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo é permanecer incrédulo até à morte. Contudo o contexto de Mateus 12 mostra que Jesus falava para os fariseus que não estavam na hora da morte - Mt 12.32; Mc 3.29; Lc 12.10. É verdade que quem morre na incredulidade está perdido, mas não é este o pecado chamado blasfêmia contra o Espírito Santo.
2. Rechaçar por um tempo a graça de Deus = Saulo de Tarso rechaçou (At 26.9; I Tm 1.13). Os irmãos de Jesus também rechaçaram (Mc 3.21; Jo 7.5). E eles foram salvos.
3. Negar a Cristo e a sua divindade = Pedro negou a Cristo. Paulo negava a divindade de Cristo.
4. Negar a divindade do Espírito Santo = Se assim fosse nenhum Testemunha de Jeová poderia se converter.
5. Entristecer o Espírito Santo = O crente não comete este pecado imperdoável, pois ele não pode perder a salvação. Davi entristeceu o Espírito Santo e era salvo.
II. O QUE É A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO?
Embora não seja cristão, este blasfemo é alguém com quem o Espírito Santo trata. Hb 6.4-6 o descreve de seis formas:
1. Iluminado = Esta metáfora descreve CONHECIMENTO. O que comete o pecado imperdoável é aquele que recebeu conhecimento da verdade Hb 10.26. Exemplos: l) Jesus havia realizado o grande milagre perto dos fariseus. A divindade de Cristo era tão notória que todos ficaram admirados (Mt 12.23). Esse conhecimento era a iluminação que receberam os fariseus que blasfemaram contra o Espírito Santo. Judas Iscariotes - tinha todo o conhecimento de Jesus e o renunciou.
2. Provaram o dom celestial = O dom aqui é a vida e a obra de Cristo. A vida de Cristo é celestial. As pessoas culpadas pelo pecado imperdoável haviam visto Jesus, estado com Jesus, conhecido a Jesus. Haviam visto Jesus operar maravilhas e haviam escutado seus ensinos. Este conhecimento fez mais grave o seu pecado.
3. Tornaram-se participantes do Espírito Santo = Isso não significa que eram moradas do Espírito Santo, de maneira que estivessem misticamente unidos a Cristo como estão os ramos à videira. O QUE É? Significa participação na obra e influência do Espírito Santo. O Espírito Santo atuou em formas milagrosas e proféticas inclusive por meio de não crentes. Os não regenerados Balaão, Saul e Judas são exemplos de homens em quem o Espírito Santo atuou. Jesus indicou que os não crentes participam do Espírito Santo neste sentido (Mt 7.22).
4. Provaram a boa Palavra de Deus = A pessoa que comete o pecado imperdoável tem provado a Boa Palavra de Deus. O vital neste caso é a palavra BOA. Essa pessoa vê que a Palavra é BOA. Exemplo: A) É como a semente que caiu no meio dos espinhos - logo a recebe com alegria Mc 4.16,17. B) Herodes - escutou com gosto a João Batista (Mc 6.20) e todavia rejeitou a mensagem de Cristo. Percebe que é bom, mas a rejeita.
5. Provaram os poderes do mundo vindouro = A palavra poderes se emprega em Hb 2.4 em relação com os milagres e certamente este é o significado aqui. É a pessoa que já viu os sinais de Jesus como os fariseus viram, mas não se deixaram mover.
6. Caíram = Apesar deste conhecimento e experiências tão claras, os blasfemos renunciaram a Cristo. Não com dúvida usual nem a incredulidade ordinária. Não contra a sua vontade como Paulo em Rm 7, nem com tristeza e choro como Pedro, senão voluntariamente - Hb 10.26, deliberadamente.
III. EXPOSIÇÃO DO TEXTO DE MATEUS 12.22-37
O contexto de Mc 3.20-30 deixa claro que a blasfêmia não é:
a) uma grave falha moral;
b) uma persistência no pecado;
c) um ato de ofender ou rejeitar a Jesus devido à ignorância ou rebelião.
MAS É: a rejeição deliberada e consciente da atividade de Deus pelo Espírito Santo e a atribuição desta atividade ao diabo.
Exemplo: Os fariseus viram o milagre e atribuíram a obra de Deus ao diabo. A pessoa não está na ignorância. Ela escolhe rejeitar a Deus e a chamar Deus de diabo. Não há nada mais que se possa fazer por tal pessoa - I Jo 5.16.
Este pecado fala do profundo perigo de atribuir as coisas boas de Deus a um ato de Satanás.
Este pecado é cometido quando uma pessoa reconhece a missão de Jesus pelo Espírito Santo, mas a desafia, a amaldiçoa e a resiste.
Os fariseus cometeram este pecado quando afirmaram contra todas as evidências que Cristo era um agente de Satanás. Era uma declaração perversa de que as obras de Cristo eram do diabo. Eles pecaram contra a luz na forma mais determinada. Amaram mais as trevas (Jo 3.19). Chamaram a luz de trevas (Is 5.20).
É impossível porque se alguém não pode reconhecer o bem quando o vê, não pode desejar o bem. Se alguém não reconhece que o mal é mal, não pode arredepender-se dele e abandoná-lo. E se não pode arrepender-se não pode ser perdoado, porque o arrependimento é a única condição necessária para o perdão.
Para responder a acusação dos fariseus, Jesus usa 5 argumentos:
1. A acusação é absurda - Mt 12.25,26 = Satanás estaria se opondo a Satanás? Satanás estaria destruindo a sua própria obra? Estaria ele sendo suicida? Estaria derrubado o seu próprio império? Nenhum reino, cidade ou família dividida se mantém.
2. A acusação é contraditória - Mt 12.27 = Os filhos dos fariseus, seus descendentes também exorcizavam - Mt 7.22. Então, se Satanás impulsiona Jesus para fazer a mesma obra, quem impulsiona seus filhos? Então seus filhos seriam seus juízes. EXEMPLO: a) Mt 21.23-27 - Batismo de João era do céu ou dos homens? B) Mt 22.15-22 - Daí a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.
3. A acusação obscurece a verdadeira situação - v. 28 = O reino de Satanás é vulnerável, porque seus mensageiros estão sendo expulsos da vidas dos homens. O Reino já chegou. Vai alargar suas fronteiras. Os cegos, os doentes, os possessos são libertos, a verdade é pregada. Em vez de opor-se ou combater o Reino os homens devem entrar nele - Mt 7.13,14; 11.28-30; Jo 7.38. Mateus 12.29 = Jesus está amarrando o diabo e libertando seus súditos. Pela vitória no deserto, expulsão dos demônios Jesus começou a amarrar Belzebu. Esse atamento foi mais reforçado pela sua vitória sobre Satanás na cruz - Cl 2.15 e na ressurreição, ascensão e coroação - Ap 12.5,9-12. Ele está fazendo isto não pelo poder de Belzebu, mas pelo poder do Espírito Santo. Nesta luta entre Cristo e Satanás é impossível a neutralidade (Mt 12.30) Isto porque só há dois impérios. O DE DEUS E O DE SATANÁS. Uma pessoa pertence a um ou a outro.
4. A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável - v. 31,32 = Todo pecado será perdoado Mc 3.28; I Jo 1.9. Porém as conseqüências dessa blasfêmia são trágicas. Não haverá perdão.
a) Hb 6.4-6 = É impossível que sejam outra vez renovados...
b) Mt 12.32 = Não lhes será perdoado nem neste século nem no vindouro.
c) Mc 3.29 = Não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.
d) Hb 10.26-31 = Resta expectativa horrível de juízo
e) II Tm 3.8; Judas 4,12,13
IV - POR QUE NÃO PODEM SER PERDOADOS?
1) Porque eles dizem que Jesus é ministro de Satanás
2) Porque eles dizem que a força de Jesus não é o Espírito Santo, mas o diabo
3) Porque eles pecam deliberadamente e progressivamente em vez de se arrependerem - Mt 9.11; 12.2; 12.14.
4) É imperdoável porque rejeitam o Espírito Santo e a Cristo dizendo que são instrumentos do diabo.
5. Esta acusação revela quem são - v. 33-37 = Árvore má. Fruto mau - v. 33. Raça de víboras - v. 34. Vão dar conta no dia do juízo - v. 35-36.
CONCLUSÃO
Devemos ter 2 cuidados:
1. Esse assunto não deve interpor-se no caminho das plenas implicações da graça de Deus em Cristo = O pecado imperdoável é uma apostasia total (Calvino). Toda pessoa que arrependida procura a Jesus encontra abrigo. AQUELE QUE VEM A MIM DE MANEIRA NENHUMA EU O LANÇAREI FORA.
2. Se uma pessoa está aflita com medo de ter cometido este pecado é porque não o cometeu = Essa blasfêmia é uma hostilidade declarada contra Deus depois da pessoa ter sido exposta ao conhecimento da verdade.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Heresias
Hinduismo Islamismo Sikhismo Budismo Janismo | |
Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a . C., a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época, foi formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente.
No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características. O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos. A cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas, vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, o Mahabarata, e o Bhagavadgita.
O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de 80% da população).
Segundo dados estatísticos, o Islamismo é a religião que mais rapidamente ganha adeptos na atualidade. A origem do Islamismo é remontada ao século VII d. C. com as revelações de Alá ao profeta Maomé. A religião reconhece Alá como seu único deus, assim como reconhece em Maomé o legítimo profeta de seu deus. Os textos sagrados islâmicos são: o Alcorão, obra que contém as revelações de Alá a Maomé; o Hadith, contendo os pensamentos e as ações de Maomé; o Sunnah, conjunto de regras de conduta a ser seguido pelos islâmicos.
Duas vertentes são reconhecidas no Islamismo : os sunitas (o maior e mais ortodoxo grupo islâmico, constituindo maioria religiosa em países como o Iêmen e a Arábia Saudita, entre muitos outros) reconhecem a sucessão de Maomé por Abu Bakr e pelos três califas que o seguiram; os xiitas reconhecem a sucessão de Maomé por Ali, seu sobrinho. Os símbolos mais importantes para os islâmicos são a família e a mesquita, os elementos centrais da vida dos seguidores do Islamismo. As práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo as cinco preces diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer uma parte dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida, devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação de Maomé à esta cidade.
Duas vertentes são reconhecidas no Islamismo : os sunitas (o maior e mais ortodoxo grupo islâmico, constituindo maioria religiosa em países como o Iêmen e a Arábia Saudita, entre muitos outros) reconhecem a sucessão de Maomé por Abu Bakr e pelos três califas que o seguiram; os xiitas reconhecem a sucessão de Maomé por Ali, seu sobrinho. Os símbolos mais importantes para os islâmicos são a família e a mesquita, os elementos centrais da vida dos seguidores do Islamismo. As práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo as cinco preces diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer uma parte dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida, devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação de Maomé à esta cidade.
A palavra "Sikh" significa "disciplina". Não há uma hierarquização na organização clerical da religião. O fundador do Sikhismo foi o Guru Nanak Dev ( 1469 - 1539 ). Ele pregou uma mensagem de amor e compreensão e criticou os rituais cegos dos Hindus e Muslim. O Guru Nanak passou a sua liderança da sua nova religião a nove Gurus que lhe sucederam. O último Guru vivo foi o Guru Gobind Singh, que morreu em 1708.
Durante a sua vida o Guru Gobind Singh estabeleceu a ordem Khalsa ( o puro ), os soldados-santos. A ordem Khalsa ergue as maiores virtudes dos Sikhs, dedicação e consciência social. Os Khalsa são homens e mulheres que passaram a cerimónia Sikh do baptismo e que seguem estritamente o Código de Conduta e de Convenções Sikh, o Reht Maryada e que usam os artigos físicos prescritos da fé. Sendo um dos mais comuns o de não cortar o cabelo, sendo exigido aos homens que o cubram com um turbante, e o Kirpan a espada cerimonial.
Antes da sua morte o Guru Gobind Singh declarou que os Sikhs já não precisavam de um Guru vivo e nomeou, como seu sucessor espiritual o Sri Guru Granth Sahib, pois sentiu que todos os ensinamentos que os Sikhs necessitavam encontravam-se no Sri Guru Granth Sahib, o Guru eterno dos Sikhs. E como seu sucessor físico o Khalsa.
O Sri Guru Granth Sahib é único no mundo das escrituras religiosas pois é composto pela poesia dos dez Gurus e também por escritos de Santos de outras fés, cujos pensamentos eram consistentes com a filosofia e pensamentos dos Gurus.
O Sikhismo não tem padres ou pastores, estes foram abolidos pelo décimo Guru, pois segundo este os padres tornavam-se corruptos e egocêntricos. Os Sikhs só possuem guardas do Guru Granth Sahib, os Granthi mas qualquer Sikh é livre de o ler no Gurdwara ( templos Sikh ) ou mesmo em sua casa. Todas as pessoas de todas as religiões são bem vindas nos Gurdwaras.
Pode encontrar uma Langar, uma cozinha comunitária gratuita, em cada Gurdwara, onde se serve refeições para todas as pessoas, sejam elas de qualquer religião, casta ou posição social. O Guru Nanak Dev iniciou esta instituição que esboça os princípios básicos Sikhs de humildade, igualdade e serviço comunitário
Durante a sua vida o Guru Gobind Singh estabeleceu a ordem Khalsa ( o puro ), os soldados-santos. A ordem Khalsa ergue as maiores virtudes dos Sikhs, dedicação e consciência social. Os Khalsa são homens e mulheres que passaram a cerimónia Sikh do baptismo e que seguem estritamente o Código de Conduta e de Convenções Sikh, o Reht Maryada e que usam os artigos físicos prescritos da fé. Sendo um dos mais comuns o de não cortar o cabelo, sendo exigido aos homens que o cubram com um turbante, e o Kirpan a espada cerimonial.
Antes da sua morte o Guru Gobind Singh declarou que os Sikhs já não precisavam de um Guru vivo e nomeou, como seu sucessor espiritual o Sri Guru Granth Sahib, pois sentiu que todos os ensinamentos que os Sikhs necessitavam encontravam-se no Sri Guru Granth Sahib, o Guru eterno dos Sikhs. E como seu sucessor físico o Khalsa.
O Sri Guru Granth Sahib é único no mundo das escrituras religiosas pois é composto pela poesia dos dez Gurus e também por escritos de Santos de outras fés, cujos pensamentos eram consistentes com a filosofia e pensamentos dos Gurus.
O Sikhismo não tem padres ou pastores, estes foram abolidos pelo décimo Guru, pois segundo este os padres tornavam-se corruptos e egocêntricos. Os Sikhs só possuem guardas do Guru Granth Sahib, os Granthi mas qualquer Sikh é livre de o ler no Gurdwara ( templos Sikh ) ou mesmo em sua casa. Todas as pessoas de todas as religiões são bem vindas nos Gurdwaras.
Pode encontrar uma Langar, uma cozinha comunitária gratuita, em cada Gurdwara, onde se serve refeições para todas as pessoas, sejam elas de qualquer religião, casta ou posição social. O Guru Nanak Dev iniciou esta instituição que esboça os princípios básicos Sikhs de humildade, igualdade e serviço comunitário
O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos Bramanas), um período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e período das heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De uma maneira geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais individualizado.
No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico.
O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais.
O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483 a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de 80% de sua população total).
No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico.
O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais.
O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483 a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de 80% de sua população total).
Em sua origem, o Jainismo constituiu, ao lado do Budismo, uma vertente surgida no período das heterodoxias decorrentes da tradição bramânica na Índia. No decorrer de sua existência, a religião separou-se em duas vertentes: a Svetambara, que segue os cânones das escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira; e o Digambara, que acredita que os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada. Os textos sagrados do Jainismo são: os Culika-sutras, que se dirigem à natureza da mente e do conhecimento; os Chedra-sutras, que contêm as regras do ascetismo para os monges jainistas; o Ágama, texto especificamente seguido pela vertente Svetambara, considerando este texto como uma coleção de diálogos do próprio Mahavira. O sistema monástico regido por regras de ascetismo caracteriza a organização jainista. Além do ascetismo, outras regras devem ser seguidas: devoção à "tarefa" por toda a existência, abstenção total de posses pessoais, celibato e recusa do ato sexual, nunca prejudicar quaisquer seres vivos, nunca mentir e nunca roubar.
A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi desencadeada por Vardhamana Mahavira.
A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi desencadeada por Vardhamana Mahavira.
19 dezembro 2010
Ultrapassamos 1.000 mil acessos
Não poderíamos deixar passar em branco esse momento tão importante e especial, chegamos e ultrapassamos 1.000 mil acessos, em um mês, portanto quero agradecer aos amigos(as) leitores e seguidores que praticamente diariamente nos pretigiam visitando o blog.
Quando criei o blog teologiaaqui.blogspot.com tinha o intuito de postar sempre boas informações e mensagens que realmente façam a diferença!!! creio que estou atigindo o objetivo. Peço aos leitores que utilizem mais o Campo Comentários e/ou no Mural de Recados deixando suas impressões com relação aos textos etc. Também se quiserem fiquem a vontade de mandar um texto para publicar.
Que Deus te abençoe!
Pb Rogerio Azevedo.
15 dezembro 2010
DOUTRINA
CONCEITO DE DOUTRINA:
Doutrinar é ensinar as verdades fundamentais da Bíblia, organizadamente.É o conjunto de princípios que servem de base ao cristianismo, compreendendo desde o ensinamento, pregação, opinião das lideranças religiosas, desde que embasadas em Textos de obras Bíblicas escritas, como Regra de fé, preceito de comportamento e norma de conduta social, referente a Deus, a Jesus, ao Espírito Santo e Salvação.
CONCEITO DE DOUTRINA NO ANTIGO TESTAMENTO:
Doutrina (hebraico ”xql (Dt. 32:2; Pv.4:2; Pv.9:9; Pv. 13:14) - ensinamento, ensino, Ieqach”) - percepção, capacidade de persuasão. Palavra proveniente de laqach, que significa tomar, pegar, buscar,segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar, carregar embora, tomar em casamento. A doutrina escorrerá suavemente em todos os lugares. Além disso, é uma boa lei que dá instrução ao sábio e ensina aos justos uma fonte de vida e como se desviar dos laços da morte.
Doutrina (hebraico ”hrwt towrah ou hrttorah”) - (Is. 28:9; Is.29:24) - lei, orientação, instrução,
orientação (humana ou divina), conjunto de ensino profético na era messiânica de orientações ou
instruções sacerdotais legais, referente aos costumes e hábitos.
Palavra oriunda de yarah que significa lançar, atirar, jogar, derramar, como lançar flechas, jogar
água, atirar, apontar, mostrar, dirigir, ensinar, instruir.(Ter uma direção definida). Ela dá entendimento aos errados de espírito e é um aprendizado aos murmuradores.
CONCEITO DE DOUTRINA NO NOVO TESTAMENTO
Doutrina (grego “didachdidache”) - (Mc. 1:22; Lc. 4:32; At.2:42; Rm. 6:17) ensino, doutrina,instrução nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público. Palavra oriunda de didasko, significando conversar com outros a fim de instruí-los, pronunciardiscursos didáticos; desempenhar o ofício de professor conduzir-se a dar instrução, explicar ou expor algo a alguém.
Doutrina (grego “didaskaliadidaskalia”) - (1 Tm.4:6; 1 Tm.4:16; 1 Tm.6:1; Tt.2:1;Tt.2:10) -ensino, instrução, preceitos; palavra oriunda de didaskalos - No NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem; como os mestres da religião judaica, que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, como João Batista. Jesus, pela sua autoridade, refere-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação e como os apóstolos e Paulo, que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito contra os falsos mestres entre os cristãos.
Doutrina (grego “logovlogos”) - (Hb. 6:1) - Ato da palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia dos ditos de Deus, envolvendo seus decretos, mandatos ou ordens dos preceitos morais dados por Deus, como as profecias do Antigo Testamento dadas pelos profetas, bem como narrativas de assuntos em discussão, com respeito à MENTE em si, razão, a faculdade mental do pensamento, meditação e raciocínio. Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a 2ª pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era palavra apropriada para o objetivo de João 1:1. Quem prega outro Jesus, irá sofrer (2 Co.11:4).
10 dezembro 2010
Os Homens Santos Fazem a Diferença
Dn 5.11
Dn 5.11
Intr.
O tempo de Daniel não foi tão diferente do nosso. As questões morais e espirituais em todas as gerações acabam por ser iguais, haja vista que o estado moral e espiritual homem são os mesmos no que tange a vida do homem fora do plano de Deus, é claro.
Contudo, tanto na época de Daniel, quanto em nossa época, os homens santos sempre farão a grande diferença.
O tempo de Daniel não foi tão diferente do nosso. As questões morais e espirituais em todas as gerações acabam por ser iguais, haja vista que o estado moral e espiritual homem são os mesmos no que tange a vida do homem fora do plano de Deus, é claro.
Contudo, tanto na época de Daniel, quanto em nossa época, os homens santos sempre farão a grande diferença.
1 A Trajetória de Um Vencedor – do cativeiro até a sua exaltação:
Daniel era naquela conjuntura, era a pessoa menos indicada para agradar o Rei diante de seu temor e medo.
Daniel era naquela conjuntura, era a pessoa menos indicada para agradar o Rei diante de seu temor e medo.
a) Chegou em Babilônia como escravo – esteve depois disto como chefe principal dos sábios.
b) Conquistou espaço para anunciar o Deus vivo – revelou a glória do Deus Vivo
c) Não aceitou a comida do Rei – resolveu não se contaminar co os manjares do rei, e por isso foi abençoado.
d) Sofreu o dono por sua fidelidade a Deus – foi colocado na cova dos leões
e) Foi perseguido por ser fiel – não se deixou abater por isso, mas perseverou firme.
f) Daniel estava praticamente no anonimato – senão veja: ...nos dias de teu pai... se achou neste Daniel...
g) Não aceitou ser exaltado pelo homem – não aceitou as honrarias do rei, mas publicou a gloria do Deus eterno, que o abençoou abundantemente.
b) Conquistou espaço para anunciar o Deus vivo – revelou a glória do Deus Vivo
c) Não aceitou a comida do Rei – resolveu não se contaminar co os manjares do rei, e por isso foi abençoado.
d) Sofreu o dono por sua fidelidade a Deus – foi colocado na cova dos leões
e) Foi perseguido por ser fiel – não se deixou abater por isso, mas perseverou firme.
f) Daniel estava praticamente no anonimato – senão veja: ...nos dias de teu pai... se achou neste Daniel...
g) Não aceitou ser exaltado pelo homem – não aceitou as honrarias do rei, mas publicou a gloria do Deus eterno, que o abençoou abundantemente.
2 Características de Um Vencedor:
O que vai determinar o valor da sua vitoria são as características da sua vitoria.
O que vai determinar o valor da sua vitoria são as características da sua vitoria.
a) Aquele que vence a tribulação
b) Aquele que não se deixa abater pela angustia
c) Aquele que suporta perseverante a Perseguição
d) Aquele que ainda que nada tenha para comer, nunca cai em desespero
e) Aquele que não se abate por falta do que vestir
f) Aquele que enfrenta o inimigo, embora correndo perigo é fiel
g) Aquele que não teme a morte por causa da palavra de Deus
b) Aquele que não se deixa abater pela angustia
c) Aquele que suporta perseverante a Perseguição
d) Aquele que ainda que nada tenha para comer, nunca cai em desespero
e) Aquele que não se abate por falta do que vestir
f) Aquele que enfrenta o inimigo, embora correndo perigo é fiel
g) Aquele que não teme a morte por causa da palavra de Deus
3 O Deus de Daniel é o mesmo?
Sim . Deus não muda, nem mudará jamais.
Sim . Deus não muda, nem mudará jamais.
a) O nosso Deus não muda, ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó
b) Ele é o mesmo Deus de Elias
c) Ele é o Mesmo Deus de Ananias, misael e azarias.
d) Ele é o mesmo Deus de Moisés, que revelou a sua justiça
e) Ele é o mesmo Deus que abriu o mar vermelho
f) Ele é o mesmo hoje, como era ontem, pois para Deus não há passado nem futuro
g) Deus é imutável, fiel e verdadeiro.
b) Ele é o mesmo Deus de Elias
c) Ele é o Mesmo Deus de Ananias, misael e azarias.
d) Ele é o mesmo Deus de Moisés, que revelou a sua justiça
e) Ele é o mesmo Deus que abriu o mar vermelho
f) Ele é o mesmo hoje, como era ontem, pois para Deus não há passado nem futuro
g) Deus é imutável, fiel e verdadeiro.
4 O que podemos entender deste tempo?
Paulo expressa a sua atenção para estes dias dizendo: “O Espirito expressamente afirma: Alguns apostatarão da fé”.
Paulo expressa a sua atenção para estes dias dizendo: “O Espirito expressamente afirma: Alguns apostatarão da fé”.
a) Nossos dias são os dias do êxodo.
b) Nossos dias são dias conquistas – como de Jericó
c) Nossos dias são dias de separação - como o foi com Acã.
d) Nossos dias são dias de Elias – dias de saber quem é fiel
e) Nossos dias são dias de Jeremias – dias de se chorar por si e pela Igreja
f) Nossos dias são dias de Oseias – dias de revelação da impureza do povo
g) Nossos dias são dias de purificação – dias de limpeza do templo
h) Nossos dias são dias de santificação – dias de abnegação, de mortificação da carne
i) Nossos dias são dias de adequação – dias de ser achado adequado e pronto para ir ao céu
j) Nossos dias são dias de preparação – eis o noivo! Saí-lhe ao encontro!
Desperta igreja do Senhor Jesus Cristo, levanta e anda, pois aqui não é lugar de descanço...
b) Nossos dias são dias conquistas – como de Jericó
c) Nossos dias são dias de separação - como o foi com Acã.
d) Nossos dias são dias de Elias – dias de saber quem é fiel
e) Nossos dias são dias de Jeremias – dias de se chorar por si e pela Igreja
f) Nossos dias são dias de Oseias – dias de revelação da impureza do povo
g) Nossos dias são dias de purificação – dias de limpeza do templo
h) Nossos dias são dias de santificação – dias de abnegação, de mortificação da carne
i) Nossos dias são dias de adequação – dias de ser achado adequado e pronto para ir ao céu
j) Nossos dias são dias de preparação – eis o noivo! Saí-lhe ao encontro!
Desperta igreja do Senhor Jesus Cristo, levanta e anda, pois aqui não é lugar de descanço...
5 Conclusão:
08 dezembro 2010
Isaías (Is)
Autor: Isaias
Data: Entre 700 - 690 aC
Autor: Isaias
Data: Entre 700 - 690 aC
Autor
O primeiro versículo deste livro coloca Isaías, o filho de Amoz, como o seu autor. O nome “Isaias” significa “O SENHOR é salvação”. A visão e a profecia são reivindicadas quatro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais doze vezes no livro. Seu nome também aparece doze vezes em 2Rs e quatro vezes em 2Cr.
O Livro de Is é citado diretamente no NT vinte e uma vezes sendo atribuído em cada caso ao profeta Isaías. Argumentos diversos favorecem a autoria única: 1) palavras– chave e frases-chave estão igualmente distribuídas através de todo o livro; 2) referências à paisagem e as cores locais são uniformes. A beleza de estilo superior na poesia hebraica nos últimos capítulos de Is pode ser explicada pela mudança de assunto, de julgamento e súplica para consolo e segurança.
O primeiro versículo deste livro coloca Isaías, o filho de Amoz, como o seu autor. O nome “Isaias” significa “O SENHOR é salvação”. A visão e a profecia são reivindicadas quatro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais doze vezes no livro. Seu nome também aparece doze vezes em 2Rs e quatro vezes em 2Cr.
O Livro de Is é citado diretamente no NT vinte e uma vezes sendo atribuído em cada caso ao profeta Isaías. Argumentos diversos favorecem a autoria única: 1) palavras– chave e frases-chave estão igualmente distribuídas através de todo o livro; 2) referências à paisagem e as cores locais são uniformes. A beleza de estilo superior na poesia hebraica nos últimos capítulos de Is pode ser explicada pela mudança de assunto, de julgamento e súplica para consolo e segurança.
Data
O profeta coloca que ele profetizou durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Alguns aceitam que o seu chamado para o ofício profético tenha sido feito no ano que o rei Uzias morreu, que foi em cerca de 740 aC (6.1,8). Entretanto, é provável que ele tenha começado durante a ultima década do reinado de Uzias. Por Isaías mencionar a morte do rei da Assíria, Senaqueribe, que morreu em cerca de 680 aC (37.37,38), ele deve ter sobrevivido a Ezequias por alguns anos. A tradição diz que Isaías foi martirizado durante o reinado de Manassés, filho de Ezequias. Muitos acreditam que a forma “serrados” em Hb 11.37 é uma referência à morte de Isaías. A primeira parte do livro pode ter sido escrita nos primeiros anos de Isaías, e oca capítulos posteriores, após a sua retirada da vida pública.
Se Isaías começa profetizando em cerca de 750 aC, o seu ministério pode ter se sobreposto aos ministérios de Amós e Oséias em Israel, bem como o de Miquéias em Judá.
O profeta coloca que ele profetizou durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Alguns aceitam que o seu chamado para o ofício profético tenha sido feito no ano que o rei Uzias morreu, que foi em cerca de 740 aC (6.1,8). Entretanto, é provável que ele tenha começado durante a ultima década do reinado de Uzias. Por Isaías mencionar a morte do rei da Assíria, Senaqueribe, que morreu em cerca de 680 aC (37.37,38), ele deve ter sobrevivido a Ezequias por alguns anos. A tradição diz que Isaías foi martirizado durante o reinado de Manassés, filho de Ezequias. Muitos acreditam que a forma “serrados” em Hb 11.37 é uma referência à morte de Isaías. A primeira parte do livro pode ter sido escrita nos primeiros anos de Isaías, e oca capítulos posteriores, após a sua retirada da vida pública.
Se Isaías começa profetizando em cerca de 750 aC, o seu ministério pode ter se sobreposto aos ministérios de Amós e Oséias em Israel, bem como o de Miquéias em Judá.
Contexto Histórico
Isaias profetizou no período mais crucial da história de Judá e Israel. Ambos os reinos do Norte e do Sul haviam experimentado cerca de meio século de poder e prosperidade crescentes. Israel, governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, tinha sucumbido ao culto pagão; Judá, sob Uzias, Jotão e Ezequias, manteve uma conformidade exterior à ortodoxia, mas, gradualmente, caiu num sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagãos eram tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados que queriam agradar os homens (5.7-12,18-23; 22.12-14). Embora estivesse para vir mais uma avivamento a Judá sob o rei Josias (640-609 aC), estava claro para Isaías que a aliança registrada por Moisés em Dt 30.11-20 havia sido tão inteiramente violada, que o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como o era para Israel.
Isaías entrou em seu ministério aproximadamente na época da fundação de Roma e dos primeiros Jogos Olímpicos dos gregos. As forças européia ainda não estavam preparada para grandes conquistas, mas diversas potências asiáticas estavam olhando para além de sua fronteiras. A Assíria, particularmente, estava inclinada a conquistas ao sul e ao oeste. O profeta, que era um estudioso dos assuntos mundiais, podia ver que o conflito era iminente. A Assíria conquistou Samaria em 721 aC.
Isaias profetizou no período mais crucial da história de Judá e Israel. Ambos os reinos do Norte e do Sul haviam experimentado cerca de meio século de poder e prosperidade crescentes. Israel, governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, tinha sucumbido ao culto pagão; Judá, sob Uzias, Jotão e Ezequias, manteve uma conformidade exterior à ortodoxia, mas, gradualmente, caiu num sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagãos eram tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados que queriam agradar os homens (5.7-12,18-23; 22.12-14). Embora estivesse para vir mais uma avivamento a Judá sob o rei Josias (640-609 aC), estava claro para Isaías que a aliança registrada por Moisés em Dt 30.11-20 havia sido tão inteiramente violada, que o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como o era para Israel.
Isaías entrou em seu ministério aproximadamente na época da fundação de Roma e dos primeiros Jogos Olímpicos dos gregos. As forças européia ainda não estavam preparada para grandes conquistas, mas diversas potências asiáticas estavam olhando para além de sua fronteiras. A Assíria, particularmente, estava inclinada a conquistas ao sul e ao oeste. O profeta, que era um estudioso dos assuntos mundiais, podia ver que o conflito era iminente. A Assíria conquistou Samaria em 721 aC.
Cristo Revelado
Depois de sua ressurreição, Jesus caminhava com dois de seus discípulos e “explicava-lhes o que dele se achava em todas a Escrituras” (Lc 24.27). Para fazer isso, ele deve ter extraído muita coisa do Livro de Is, porque dezessete capítulos contém referências proféticas a Cristo.
Cristo é citado como o “Senhor, Renovo do Senhor, Emanuel, Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Raiz de Jessé, Pedra Angular, Rei, Pastor, Servo do SENHOR, Eleito, Cordeiro de Deus, Líder e Comandante, Redentor e Ungido”
O Cap. 53 é o grande capítulo do AT que profetiza a obra expiatória do Messias. Nenhum texto em ambos os testamentos expõe de um modo tão completo o propósito da morte vicária de Cristo na cruz. Ele é citado diretamente nove ou dez vezes por escritores do NT: 52.15 (Rm 15.21); 53.1 (Jo 12.38; Rm 10.16); 53.4 (Mt 8.17); 53.5 (Rm 4.25; 1Pe 2.24); 53.7-8 (At 8.32-33); 53.9 (1Pe 2.22); 53.10 (1Co 15.3-4); 53.12 (Lc 22.37). Também existem muitos cumprimentos de detalhes no cap. 53 em adição às citações diretas.
Depois de sua ressurreição, Jesus caminhava com dois de seus discípulos e “explicava-lhes o que dele se achava em todas a Escrituras” (Lc 24.27). Para fazer isso, ele deve ter extraído muita coisa do Livro de Is, porque dezessete capítulos contém referências proféticas a Cristo.
Cristo é citado como o “Senhor, Renovo do Senhor, Emanuel, Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Raiz de Jessé, Pedra Angular, Rei, Pastor, Servo do SENHOR, Eleito, Cordeiro de Deus, Líder e Comandante, Redentor e Ungido”
O Cap. 53 é o grande capítulo do AT que profetiza a obra expiatória do Messias. Nenhum texto em ambos os testamentos expõe de um modo tão completo o propósito da morte vicária de Cristo na cruz. Ele é citado diretamente nove ou dez vezes por escritores do NT: 52.15 (Rm 15.21); 53.1 (Jo 12.38; Rm 10.16); 53.4 (Mt 8.17); 53.5 (Rm 4.25; 1Pe 2.24); 53.7-8 (At 8.32-33); 53.9 (1Pe 2.22); 53.10 (1Co 15.3-4); 53.12 (Lc 22.37). Também existem muitos cumprimentos de detalhes no cap. 53 em adição às citações diretas.
O Espírito Santo em Ação
O ES é mencionado especificamente quinze vezes, sem contar as referências ao poder, efeito ou influência do Espírito que não citam seu nome. Há três categorias gerais sob as quais a obra do ES pode ser descrita:
O ES é mencionado especificamente quinze vezes, sem contar as referências ao poder, efeito ou influência do Espírito que não citam seu nome. Há três categorias gerais sob as quais a obra do ES pode ser descrita:
A unção do Espírito sobre o Messias pra fortalece-lo, para seu domínio e governo como Rei no trono de Davi (11.1-12); como o Servo sofredor do Senhor, que irá fazer cura, libertação, iluminação e justiça às nações (42.1-9); como o Ungido (Messias) em seus dois adventos (61.1-3; Lc 4.17-21).
O derramamento do Espírito sobre Israel para lhes dar triunfo em sua reabilitação conforme o padrão do Êxodo (44.1-5; 63.1-5), para protegê-los de seus inimigos (59.19) e para preservar Israel em relacionamento de concerto com o SENHOR (59.21). Entretanto, Israel deve ser cuidadoso para não se rebelar e contristar o ES (63.10; Ef 4.30)
A operação do ES na criação e na preservação da natureza (40.30; ver também 48.16)
O Senhor Jesus, que teve seu ministério terreno realizado no poder e unção do ES, como Isaías havia profetizado, prometeu derramar seu Espírito sobre a Igreja, pra fortalecê-la para o ministério no cumprimento da Grande Comissão.
Esboço de Isaías
I. Profecia de denúncia e convite ( parte I) 1.1-35.10
Mensagem de Julgamento e promessas 1.1-6.13
Mensagem concernentes ao Emanuel 7.1-12.6
Mensagem de Julgamento sobre as nações 13.1-24.23
Mensagem de Julgamento, louvor, promessa 25.1-27.13
Os infortúnios dos descrentes imorais em Israel 28.1– 33.24
Resumo 34.1-35.10
II. O procedimento de Deus com Ezequias 36.1-39.8
Deus liberta Judá 36.1-37.38
Deus cura Ezequias 38.1-22
Deus censura Ezequias 39.1-8
III. Profecia de consolo e paz (parte II) 40.1-66.24
A garantia de consolo e paz 40.1-48.22
O Servo do Senhor, o Autor do consolo e da paz 49.1-57.21
A realização do consolo e da paz 58.1-66.24
O Servo do Senhor, o Autor do consolo e da paz 49.1-57.21
A realização do consolo e da paz 58.1-66.24
Fonte: Bíblia Plenitude
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