Doutrina: Fé
Texto: Hb 11.1-34
Há somente duas atitudes possíveis para a vida neste mundo: a da fé e a da incredulidade. Ou vemos nossa vida mediante a crença que temos em Deus, e as conclusões que daí deduzimos, ou nossa perspectiva se baseia numa rejeição de Deus e das negações correspondentes. Podemos “afastar-nos” do caminho da fé em Deus, ou viver pela fé em Deus. Conforme o homem crê assim ele é. A crença da pessoa determina seu procedimento. Aqui está a grande linha divisória da vida, e todos nós nos encontramos num lado ou no outro dessa linha. Sejam quais forem minhas opiniões políticas ou filosóficas, elas devem ter este denominador comum: a minha vida é ou não baseada na fé.
Fé significa aceitar a Palavra de Deus do jeito que ela é e atuar de acordo com ela, porque é a Palavra de Deus. Significa crer no que Deus diz simples e exclusivamente porque ele o disse.
A fonte da Fé
A fé vem de Deus. Ele a concede como dom (Rm 12.3; 2 Pe 1.1) ou pela comunicação da Sua Palavra (Rm 10.14,17; Jo 5.47; At 4.4), seja pregada ou escrita. A fé não é isenta de evidências, mas baseia-se na melhor delas: a Palavra de Deus. Outros meios de obter a fé são olhando para Jesus (Hb 12.2) e pela oração (Mc 9.24; Lc 17.5; 22.32).
A necessidade de fé
Quem não tem Fé, não pode agradar a Deus (Hb 11.6). A falta de fé, a incredulidade, é um grave pecado (Jo 16.9; Rm 14.23) e elemento restritivo da ação de Deus (Mc 6.5,6).
Quem não tem fé, nada recebe em suas orações (Tg 1.6,7).
Quem não tem fé, não lhe aproveita a pregação (Hb 4.2).
Resultados da fé
Somos salvos (Ef 2.8; Rm 5.1)
Santificados (At 26.18)
Guardados (1 Pe 1.5; Rm 11.20)
Curados (Tg 5.15; At 14.9)
Temos paz (Rm 5.1; Is 26.3)
Temos vitória sobre o mundo (1 Jo 5.4)
Fé e obras
A fé leva às boas obras. Somos salvos independentemente das obras (Ef 2.8,9), mas realizar boas obras (v10). Tiago enfatiza a demonstração de fé pelas obras (Tg 2.17-26), enquanto Paulo apresenta as obras como conseqüência da fé (Tt 1.16; 2.14; 3.8).
A fé não necessita de amuletos
A fé tem como objeto o próprio Deus e não necessita de “apoios”, “pontos de contato”, etc. Paulo usou lenços e aventais para levar cura a algumas pessoas (At 19.11,12), mas Cristo afirmou que os sinais dependem apenas da fé (Mc 16.17). Apesar do fato que os homens são sempre tentados a tocar em algo para consolidar sua fé (Mt 14.36; Mc 5.28), Cristo elogiou os que não tiveram os sentidos exercitados, mas creram (Jo 20.29).
A fé não precisa de intermediários
A oração de qualquer pessoa que crê é ouvida por Deus, não apenas de pastores, sacerdotes, etc (Rm 10.11,13). Todos os que crêem são sacerdotes de Deus (Ap 1.6; 5.10).
A fé pode aumentar e decrescer
Há alguns que têm pequena fé (Mt 8.26; 14.31; 17.20; Lc 12.28) e grande fé (Mt 15.28).
Os discípulos pediram para ter a fé aumentada (Lc 17.5,6; Mc 9.24; Mt 17.19-21). Cristo orou por Pedro para que a sua fé não desfalecesse (Lc 22.32).
A fé cresce quando é alimentada (2 Ts 1.3) e devemos manter-nos firmes nela (1 Co 16.13; Cl 1.23; 2.5).
É preciso cuidado e perseverança, para não apostatar (1 Tm 1.19; 4.1) ou negar a fé (1 Tm 5.8).
Obras consultadas:
LLOYD-JONES, D. Martyn. Do Temor à Fé - estudos no livro de Habacuque. São Paulo: Editora Vida, 1985.
Interessante, este artigo é um estudo, gostei, fica na paz de Cristo.
ResponderExcluirMarcos Andre - Professor
CLUBE DA TEOLOGIA
http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/